Um outra ópera verista ue também merece ser nomeada e logiada é Il Pagliacci, que temem seu clima um jeito mto paracido com Cavalleria Rusticana, só que com outro tema. Aqui a traição é da personagem feminina e não da masculina. Musicalmente, Il Pagliacci é tão interessante quanto, eu snceramente prefiro esta à Cavalleria, mas normalmente elas vem em um programa duplo, e alguns já assimilam as duas juntas. A personagem de Canio é impedoso, e sem compaixõ na visão de uma pessoa de hoje, mas compreendemos que ele quer o bem da sociedade, pois no realismo a sociedade que importa, então ele não é impedoso, e sim ao matar Nedda ele acaba com um mal à sociedade. Canio é um dos personagens mais dificis para um tenor; ele pode ser muito bem interpretado por diStefano, delMonaco, igual a Turiddu, mas ele tem um drama pessoal mto mais forte que fica dif´´icil de se demostrar com clareza no II ato, se o tenor não for bom. A interpretação de Bergonzi dezanos sem palavras. o papel de Tonio é um dos mais interessantes, pois ele consiste num dos personagens para barítono mais interessantes, desde que inicia o prológo. Ele já foi eternizado por Tito Gobbi, mas grandes Barítonos fazem por merecer uma citação, dentre eles Taddei (persente nesta gravação), ela demostra seu timbre sólido junto as qualidades de um bom estúdio. Mas Juan Pons e Robert Merill o fizeram com dedicação. o papel de Silvio é de um homem apaixonado, e Rolando Panerai, já havia interpretado o papel com Maria Callas, e sabia o que fazia quando ele cantou com Karajan. Falando sobre Karajan ele é um show nesta gravação.
Deixei a importante personagem de Nedda por último, não ppor não ser importante, mas sim por sua qualidade como uma mulher, que quer ser feliz, e sua felicidade está ao lado de Silvio, mas como ela irá viver com Silvio? Ela não está presa a Canio? Canio nunca iria perdoar. Nedda encontra no dilema do amor e a obrigação, um clássico dilema que se repete mto na literatura e na Ópera. A interpretação de Nedda exige ainda compreender que ela busca ser livre. Nedda exige uma voz lírica, limpa clara, que caia no gosto da dfeliciosa música de sua ária do primeiro ato por exemplo. Ela não deve ter grandecoloraturas, mas um tanto vai, e principalmente uma voz doce e delicada coisa que Victoria de Los Angeles fez muito bem. Caibe ainda ainda citar os nomes de Callas, Cotrubas e Stratas; elas compreenderam a doçura que o papel exige, e as situações do segundo ato como ela deve-se portar. Joan Carlyle, foi uma soprano de uma voz ao gosto de Karajan, não sei se foi a melhor escolha na época, mas ela não fica para trás de outras sopranos, ela compreendeu o espírito de liberdade e de insubordinação que o papel pede, e merece um destaque. Não sei se ela poderia ter sido mais doce no I ato, mas é só ouvir o final de sua ária que suas dúvidas são retiradas.
A ópera de Il Pagliacci num geral é maravilhosa por que ela representa uma forma de música verista com todo o trabalho de forma deliciosa. uma vez perguntei para uma pessoa se ela gostava de "Il Pagliacci", ela disse-me "Há coisa melhor"; e há mesmo mais só Pagliacci consegue unir todas aquelas caracteristícas, é um show para os ouvidos, sem brincadeira, e eu gosto dela por isto ela reflete uma situação cotidiana, seja na música que representa a falsidade, a raiva, ou outro sentimento, ela reflete o sentimento realista.
Pagliacci by Ruggiero Leoncavallo performed in Italian
Conductor Herbert von Karajan - 1965(STU)
Orchestra - Teatro alla Scala
Chorus - Teatro alla Scala
Canio - Carlo Bergonzi
Nedda - Joan Carlyle
Tonio - Giuseppe Taddei
Beppe - Ugo Benelli
Silvio - Rolando Panerai
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quarta-feira, 20 de maio de 2009
Il pagliacci por Karajan
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