segunda-feira, 23 de março de 2009

Madama Butterfly no Met opera

Ocorre uma coisa curiosa quando se monta uma ópera famosa, ela fica com a sala cheia, exemplo disto é a montagem de madama Butterfly no TMSP, que eu n]ão consegui ingresso com um mês de antecedencia (!). O que ocorre em um cinema com a série do MetOpera deveria ser o mesmo, mas por falta de divulgação eficaz a sala do Cine Tam no Shoppping Morumbi ficou semi-vazia. Azar de quem não foi!
A vozes estavam muito bem postadas, e os cenários maravilhosos, gente vale a pena ir ao cinema ver esta série do MetOpera.
A voz de Marcello Giordani se afirma com uma que veio para ficar (na minha opnião ele é melhor que Villazón), e a interpretação de Patricia Racette fica junto as grandes butterfly da atulidade, junto a Angela Gheorghiu e Cristina Gallardo-Domaz.
A regencia de Peter Summers é muito intrigante, criando um ar menos light e deixando os momentos de tensão maravilhosos.

domingo, 22 de março de 2009

Madama Butterfly nos cinemas

acabei de ver esta maravilhosa ópera com uma interpretação divina, meu vle a pena ir ao cinema ver as récitas do MET OPera, em HD !!!!

As vozes e imagem são impressionantes.

falom mais depois

sábado, 21 de março de 2009

Deborah Voigt

há quem ame e quem queira ela mais do que morta, para mim o primeiro grupo tem mais sentido. Voigt não tem aquele poderil alá Birgit nilsson, com um lado atriz de Rysanek...Na verdade seu trabalho as vezes fica com uma voz que me lembra Anne Evans (nada haver para alguns, e respeito). Ela não tem uma voz muito metálica, com o mínimo de vibrato, mas consegue comover com sua capacidade de interpretar intensa. A sua Isolda étão apaixonante, quando se ouve toda a ópera, e não somente a Liebstod, que por isto muitos críticos a considarem a maior soprano dramático dos dias de hoje, mesmo com canhões como Schnaut, Eaglen, deVol, Gasteen, Watson, Stemme, Meier .... Oh! e ainda dissem que hoje em dia não temos cantores como antes?! esses dias mesmo li no Orkut "Os cantores de hoje cairam muito" e o cara ainda reclamou da Lucia di Lammemoor de Netrebko !!!! Devemos lembrar também de que há cantores tão maravilhosas como Dessay, que só de começar a cantar lakmé deixa muitas outras divas do passado no chinelo (com execeção de Joan Sutherland, please).

Das rheingold por Böhm

ak tá o "Das rheingold"




Wotan — Theo Adam
Donner — Gerd Nienstedt
Froh — Hermin Esser
Loge — Wolfgang Windgassen
Alberich — Gustav Neidlinger
Mime — Erwin Wohlfahrt
Fasolt — Martti Talvela
Fafner — Kurt Boehme
Fricka — Annelies Burmeister
Freia — Anja Silja
Erda — Vera Soukupova
Woglinde — Dorothea Siebert
Wellgunde — Helga Dernesch
Flosshilde — Ruth Hesse

orquestra do festival deBayreth

Karl Bohm

http://rapidshare.com/files/2953993/Richard_Wagner_-_Das_Rheingold.part1.rar.html

http://rapidshare.com/files/2953326/Richard_Wagner_-_Das_Rheingold.part2.rar.html

gravação feitapara somente uma gravação, ou seja, foi gravado ao vivo, mas sem platéia.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Anel por Bohm

Da maioria das gravações do ring, eu sincferamente já ouvi mil e duas coisas do anel de Bohm desde: "é perfeito e mais intelectual que o de Solti!!!" até "Siegfried de Bohm é mais perdido que ...", mas em fato, este anel não é ruim, ao contrario é uma experiencia diferente. As vozes que foram usados por Solti são em alguns casos maravilhosas, como Nilsson, Theo Adam, Rysanek... Eu não compreendo de Wagner muito em termos tecnicos, e sei disto, mas há alguns casos em que a falta de informação me leva a ter que pesquisar mais, e conclui uma coisaque vale para todos, "gosto não se discute, comenta-se, e no máximo questiona-se". Então quero que vocês questionem, já que estão aí.
Mas na minha opnião, o Siegfried de Karl Böhm pode começar meio, sei lá, certinho demais, mas surge então no terceiro ato a aparição maravilhosa de Nilsson, que salva tudo, com o cresente de Böhm... Fica lindo, mesmo que alguns pesem que fica agressivo. Olha, eu creio que a voz de Nilsson é ´dotada de tanta potencia, que se a pessoa não compreende o seu por que, acha-a agressiva, mesmo que de todas as Isoldas decentes ela é a mais doce (junto a Deborah Voigt). Mesmo que tenha a bela aparição de nIlsson, Böhm ás vezes não fica tão bom, por que puxa de mais e tira a essencia de um duo de amor.
Em Die Walkure, Bohm consegue uma proeza, que é a voz de Rysanek, mesmo que ela não fica tão intensa e interessante pela regencia de böhm, que fica novamente puxado ou rápido de mais ou devagar...
Eu comento mais depois...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Simon Boccanegra - Sir George Solti

Dasóperas de Verdi, uma das minhas favoritas é "Simon Boccanegra", a ópera possui uma intesidade dramática tão interessante, e o enredo político tão bem tramado que nos arrebata por inteiro! Nas gravações mais antigas sempre há um grande destaque para três intepretações: a de Titto Gobbi, a de Sherril Milnes e a de Nicolai Ghirairov. Sinceramente eu sou fã dos três cantores, mas a gravação que mais impressiona pela regencia, e pela beleza em sí a de Sir George Solti em 1989,quando ele estava em sua maturidade interpretativa, e a tecnologia do disco já havia alcançado uma qualidade incrível.
A Maior inspiração para Simon Boccanegra em questão musical é com certeza o mar. O mar de Genova que faz os balanços doces do prelúdio serem masi doces ainda com a regência de Solti! Na época em que o mar traz prosperidade temos um drama de amor, guerra, dor...
A voz de Leo Nucci nõ pe primeira escolha para muitos quando se fala em Simon Boccanegra, o barítono não possuiu a intesidade vocal da de cantores como José Vam Dam, Sherill Milnes ou mesmo atualmente Bry Terfel, mas meso assim, Leo Nucci tem uma capaciadade Dramática, que em suas performaces você percebe logo de cara, ele consegue intepretar melhor que qualquer um de sua época, e em 1989 alguins canotores já estavam velhos, ou mesmo muito novos para o grande papel de Simon.
PaataBurchladze, como baixo é com certeza a escolha mais certa também. Sua vaz tem graves indiscritíveis. E temos que falar da voz de Giacomo Aragall que supera em muito cantores deste mesmo papel como Plácido Domingo. Aragall consegue postar sua voz de uma forma diuferente etraz um italiano tipicamente apaixonado.
Um destque mais especial ára Kiri te Nanawa que estava no auge de sua bem sucediade parceria com Solti, era é mais que fantastica.
esta gravação tem a Orquestra do Alla scalla de Milano em seu auge, e as vozes De Coni e Colombara também sustentão a linda obra de Verdi sem ter nenhum ponto fraco. Está é na minha opnião a gravação mais equilibrada e estática de todas.


Simon bocanegra de Verdi

Simon - Leo Nucci
Fiesco - Paata Burchladze
Amelia/Maria - Kiri Te Kanawa
Gabriele - Giacomo Aragall
Paolo - Paolo Coni
Pietro - Carlo Colombara
Um capitão - Ernesto Gavazzi
Uma serva de Amelia - Anna Zoroberto

Orquestra e Coro do Alla Scalla de Milão
Sit George Solti



links para download:

Simon Boccanegra CD 1

http://rapidshare.com/files/205413593/Iatocena2.siomn_Boccanegra.rar.html




http://rapidshare.com/files/206783806/Iato.Simonbocanegra.rar.html





http://rapidshare.com/files/206923036/Iato_partscena_I_part_II.rar.html




http://rapidshare.com/files/206934728/prologo_I._simonboccanegra.rar.html




http://rapidshare.com/files/206941213/PrologoII._SimonBoccanegra.zip.html



cd 2



http://rapidshare.com/files/208144719/Simon_Bocanegra_part_I_cd_II.rar.html




http://rapidshare.com/files/208147734/Simon_Boccanegra_CD_II_part_II.rar.html




http://rapidshare.com/files/208155078/Simon_Bocanegra_part_III_cd_II.rar.html



http://rapidshare.com/files/208160654/Simon_Bocanegra_part_IV_cd_II.rar.html

domingo, 1 de março de 2009

A imortalização dos artistas do passado

hoje em dia os poucos amantes de ópera tem um sério problema. Eu creio que nós imortalizamos algumas coisas e nos tornamos fechados de tal forma que o genero erudito irá morrer por sua propria culpa. Nós criamos padrôes a interpretação da arte de tal forma que não importa quantas montagens das óperas de R. Wagner forem com formas conteoporaneas, que consiguiremos quebrar este tabu. Considera-se hoje que um interprete não tem mais uma indentidade, ele tem que ser proximo a uma referencia, o que é uma prisão da expressão artística. A este assunto é mais forte para interpretes de Wagner. Birgit Nilsson é considerada talveza maior interprete de Brunnhilde, e é uma cantora maravilhosa, mas não é por isto que temos que compara-la a interpretalção de Linda Gaasten, e dierque a segunda é inferior por não ter o "tchan" que Nilsson tem! (vai te catar!) Nilsson é maravilhosa só que por ser tão boa sua interpretação creio que as pessoas fecham os olhos e vem o papel de Brunnhilde como Nilsson via e não como Linda Gaasten vê, esta por sua vez tenta moldar sua Brunnhilde aos padrões de Nilsson, o que quebra seu imenso talento.

Isto não vale a todos os interpretes, claro! Nem todos os ouvintes tem esta visão, tanto que no Orkut esta história é muito mais confusa. Mas vamos lá, eu por exemplo acho um absurdo esta ideia de uma 'gravação referencia' em que esta é inquestionável e se torna uma versão eterna da ópera. Como nos podemos ter uma referencia se sempre a visão do cantor muda, nunca mais depois de Callas teremos uma traviata que faça igual ela sua visão da personagem, mas mesmo assim não quer dizer que ela é referencia, nem Netrebko, nem Cotrubas. Em Wagner, a voz de Christa Ludwig imortaliza sua aparição no duo de amor de Isolda e Tristão, quando Ludwig como Branja os alerta do perigo, mas eu creio que a soprano Violeta Uramana tem uma visão tanto de Isolda, mas principalmente d Branja tão mais interessante, que se torna mais romantico ouvir apenas um trecho da ópera gravado num Cd da EMI (Wagner LOve Duets com Voigt e Domingo) a ouvir a aparisão de Ludwig com Karajan.

Falando sobre Karajan, ele é um cara muito legal com interpretações muito interessantes, só que ele conseguiu o mesmo efeito Nilsson, tudo que ele faz é bom, o dos outros é mais-ou-menos... Isto me incomoda por que eu creio que há hoje maestros tão bons quanbton Karajan, só que com visões totalmente diferentes da de Karajan, que tem que alterar sua visão para se aproximar de um "referencial Karajan". Por exemplo eu ouvi "O castelo do Barba-Azul" com regencia deRodrigo Carvalho, ele demorou um pouco mais que Solti, ou Kertesz, mas creio que as vozes de Céline Imbert e Brok foram maravilhosas é potentes, conseguindo mostrar a raiva, dor, curiosiade de forma intensa para os dias atuais. Quando Céline Imbert chega ao seu auge de fúria, no final, antes de abrir a sétima porta, a interpretação de Carvalho é difernte da de Solti, e consegue captar a raiva de uma forma tão diferente que me impressionou.

Creio que devemos quebrar este ideal de referencial na ópera, sem perder a beleza das interpretações do passado, mas também não devemos ficar somente presos a estes, nem as óperas do jeito que eram tocadas em 1960. Além que devemos abrir a mente a novas óperas, algumas são péssimas, mas outras são maravilhosas, mas deafiam tanto o padrão de ouvinte de hoje que é renegada.

é somente isto que eu queria dizer, sem que pessoas se ofendam, por favor. E comentem se eu estiver errado.