Vier letze lieder : Leonyte Price

Uma das mais interessantes sopranos com timbre lírico-spinto à dramática mostra sua arte num ápice vocal incrível, Leonyte Price detinha uma voz muito interessante para vários papéis, e participou d'uma geração da ópera em que haviam influentes cantoras negras, como Shirley Verret, Grace Bumbry... Mas com certeza de todas estas Price foi uma das mais impressionantes, indo com repertório lírico de Liú a cantar Carmen, Price revelou com uma voz doce, forte e muito marcante.
A americana conseguiu feitos marcantes como impressionar Karajan, e interpretarSalomé com execelencia. Nesta gravação até poucos anos atrás considerada rara, ela consegue impressionar qualquer um com sua qualidade vocal. Junto a ela um dos meus maestros favoritos, Erich Leinsdorf, que rege a New Philarmonic Orchestra em 1973, a maturidade de Price mostra como sua gravação, não se torna exótica e sim uma referencia ao lado da de Jessye Norman e Elisabeth Schwarzkopf.
A voz de Price que aparentemente fica pesada para as suaves notas de Strauss´, é incrível, seus vocalizes são lindos, comparáveis a minha versão favorita dos lieds com Lissa Della Casa, diponível no site http://www.karadar.it/
Estarei postando os links.

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Falstaff na sala sp

estou relativamente asioso para a récita de Falstaff na sala Sp, ano passado tivemos a mesma ópera no municipal, mas a forma dos cantores não era muito boa, já coma OSESP podemos esperar cantores com maior renome, ou com mais empenho. No mucipal, notava-se claramente que Laura de Souza não estava nem aí com sua performace, ao contrário dos empenhados licéus Bruno e R. H. Mesquita, que dominaram a cena. mesmo com uma voz +ou- Fernanda Fernandes consegue fazer momentos doces com a sua aparição brilhante no III ato. A cenografia é muito inteligente, com uso de efeitos muito criatvos e bonitos. tudo bem que na OSESP será uma montagem em forma de concerto, mas voce como um dos laciaos de Falstaff ninguém menos que Marcos Tadheu, eu estou mto ansioso.

Pelleas et Melissande

Debussy talvez tenha sido o compositor mais sutil que se possa ouvir e em sua única ópera, "Pelléas et Melissande" ele encarna o amor da forma mais intensa já ouvida, superando, em minha opnião todos as outras óperas como tristan und Isolde, ou mesmo as obras de Verdi. Quando Debussy compos esta ópera ele descobriu o simbolismo e o limite entre os belos poemas de Maurice Maeterlinck e a sua música. A obra inteira é que traz a essencia do amor, e não somente uma ária, não, é uma obra completa por isto, ela consegue não ter árias nem duos, e sim um drama muito bem feito, com toda a comoção, e um som orquestral de fundo maavilhoso,que cresce com o tempo revelando tensão, páixão, receio...

Ouvir Pelleas et Melissande é uma das coisas mais mágicas que se pode fazer, em seus cinco atos ela consegue extinguir os preconceitos com a música. talvez a maior interprete de Melissande é Victoria de Los Angeles, mesmo que Maria Ewing fez um execelente trabalho, sem desprezar a gravação que eu estarei passando tão boa quanto qualquer uma, com certeza.

A regencia de um frances, ou de uma pessoa que compreenda o sentimento frances é essencial na minha opnião, somente uma pessoa com um sentimento frances compreenderia os momentos que Debussy de forma completa e inteligente. um fracado do Frances impecável é um outro motivo que desbanca varias interpretes com lingua presa, para todos os personagens.

A regencia de R. Desormière é certeira e faz com que muitos consideerem esta gravação da EMI como referencia, as vozes de Irène Joachim e Jacques Jansen imortalizaram os papeis de forma imbatível.

esta gravação está disponível para download gratuíto e legal num site chamado karadar.it é so se registrar.

Cast:

Mélisande - Irène Joachim
Pelléas - Jacques Jansen
Golaud - Henri Etcheverry
Geneviève - Germaine Cernay
Arkel - Paul Cabanel
Yniold - Leila Ben Sedira
Un berger - Emile Rousseau
Un médecin - Armand Narçon
Choeur et Orchestre Symphonique
Roger Desormière

repito, estão disponívies em

http://www.karadar.ir/ , é só vc entrar num link "cocoA" se registrar, e pronto.

o original pertence a EMI em uma gravação de estúio de 1941

Furtwangler : ring em roma 1953

A escolha de vozes de Furtwangler tem autos e baixos, a orquestra da RAi de Roma, consegue ser razoável, mesmo que não é exuberante, e a qualidade da gravação é baixa. O que faz esta interpretação de "Des ring des Nibelungen" ser um das mais especiais que eu já ouvi?

Eu sinceramente não sei!!!!Mas vou tentar explicar por este cd vale a pena baixar, depois eu dou os links.

Primeiro ponto a ser marcado é que a leitura de Furtwangler sempre foi uma das melhores quando se fala de Wagner, comparavél a de Karajan, Solti, Bohm... Como maestro ele regeu maravilhas como "Tristan und Isolde" comFlagstad, Thebom e a orquestra do Convent Garden. Suas interpreatçãoes sempre ficam próximas do ideal crescente Wagneriano, e da música infinita. Ele desdo começo não começa crescendo abusrdamente rápido como Baremboim, ou faz uma visão devagar de algumas partes, como outros, ele sempre tem um estilo wagneriano muito forte.
A segunda coisa interessante são os pontos autos do elenco, como Jurniac, Elisabeth Grümmer, Widgassen, Mödl, Suthaus, Streich,Frick, Patzak... A algumas escolhas interessantes como Frantz, que morreria em 1959, e a comovente Sieglinde de Konetzine, que tem uma voz com Vibrato até demais...

As vozes deste Ring conseguem num geral serem equilibradas, mesmo com uma Fricka de Elsa Cavelti, em que sua voz fica pesada para a personagem. Mas por sorte, Cavelti só canta a furiosa Fricka em "Die Walkure", pois em "das Rheingold" temos Ira Malaniuk, relativamente jovem para o papel.

Temos um destaque raro, Marta Mödl, antes de mudar seu timbre para mezzo-soprano. creio eu que Mödl foi uma das vozes que Furtwangler mais gostava, ela consegue encarrar sem fazer feio as passagens dramáticas de Brunnhilde quase sempre. Numa primeira audição, até se pode crer que sua voz não é das melhores, mas ouvindo um pouco mais, se compreende que foi uma das escolhas mais adequadas. Mödl, consegue ter uma vos mnão tão marcante como a de Varnay, e nem tão potente e dramática como a de Nilsson, mas mesmo assim, já houve gravações em que Varnay era Sieginde e Mödl Brunnhilde (sem querer desdenhar o papel de Siegline, pelo amor de Deus!!!!).

Outra escolha feliz, e este era a voz de tenor que Furtwangler mais gostava é a de Ludwig Suthaus, com seu timbre meio abaritonado eu sempre gostei de sua voz em papeis como Tristão, e repito o que eu digo em Siegfried, ele consegue ser exigente, curioso, mas puro inocente e apaixonado. Ele sempre foi uma grande voz, que consegue destaque na batuta de Furtwangler.

E falaremos de uma das maiores estrelas desta gravação, que estava ainda no anonimato, Wolfang Windgassen, ele consegue serum Siegmund muito interessante e apaixonado, mais que James King, em minha opnião, e sóperde para dois caras que são Jon Vickers e Ramon Vinay.

Em gotterdammerung você tem a incrível aparição de uma das vozes dos meados do Séc. XX Sena Jurniac, que ainda impressionaria o publico com suas lindas intepretações de Puccini e Beethoven.

Freia é elisabeth Grummer, putro nome que fez sucesso um ano depois com Mozart. O Mimi muito interessante de Julius Patzak...

A atuação da linda voz de Rita Streich faz com que vc se impressione de forma de sua coloratura.

A orquestra da RAi mais cumpre tabela, do que chama atenção, mesmo sendo capaz de coisas interessantes como o prelúdio de "Die Walkure".

este link, não é meu, é de um site russo, e como hoje nem tudo se cria... any way tá aí o elenco e as postagens.


Das rheingold

Wotan - Ferdinand Frantz
Fricka - Ira Malaniuk
Loge - Wolfgang Windgassen
Mime - Julius Patzak
Alberich - Gustav Neidlinger
Freia - Elisabeth Grümmer
Froh - Lorenz Fehenberger
Donner - Alfred Poell
Erda - Ruth Siewert
Fasolt - Josef Greindl
Fafner - Gottlob Frick
Woglinde - Sena Jurinac
Wellgunde - Magda Gabory
Floßhilde - Hilde Rössl-Majdan


Die walkure


Siegmund - Wolfgang Windgassen
Sieglinde - Hilde Konetzni
Hunding - Gottlob Frick
Brünhilde - Martha Mödl
Wotan - Ferdinand Frantz
Fricka - Elsa Cavelti
Gerhilde - Gerda Scheyrer
Ortlinde - Magda Gabory
Waltraute - Dagmar Schmedes
Schwertleite - Hilde Rössl-Majdan
Helmwige - Judith Hellwig
Siegrune - Olga Bennings
Grimgerde - Elsa Cavelti
Roßweiße - Ira Malaniuk


Siegfried

Siegfried - Ludwig Suthaus
Mime - Julius Patzak
Wanderer - Ferdinand Frantz
Brünhilde - Martha Mödl
Alberich - Alois Pernerstorfer
Erda - Margarete Klose
Fafner - Josef Greindl
Waldvogel - Rita Streich


Gotterdammerung


Brünnhilde - Martha Mödl
Siegfried - Ludwig Suthaus
Hagen - Josef Greindl
Alberich - Alois Pernerstorfer
Gunther - Alfred Poell
Gutrune - Sena Jurinac
Waltraute - Margarete Klose
Woglinde - Sena Jurinac
Wellgunde - Magda Gabory
Floßhilde - Hilde Rössl-Majdan
First Norn - Margarete Klose
Second Norn - Hilde Rössl-Majdan
Third Norn - Sena Jurinac



Orquestra da Rai de Roma

Regencia de W. Furtwängler

Gravação ao vivo

outubro de 1953


Das rheingold
http://narod.ru/disk/3398182000/Das%20Rheingold_Furtwangler.rar.html

Die Walkure
http://narod.ru/disk/3398641000/Die%20Walkure_Furtwangler.rar.html

Siegfried
http://narod.ru/disk/3399002000/Siegfried_Furtwangler01.rar.html
http://narod.ru/disk/3399371000/Siegfried_Furtwangler02.rar.html

gotterdammerung

http://narod.ru/disk/3407484000/Gotterdammerung_Furtwangler.rar.html

Walkure - Haitink, Marton, Studer, Meier, Morris, Goldberg

para agraciar o que são fãs de Eva Marton, mesmo que eu creio que su atuação como Salomé é Horripilante. Sua Bunnhilde é fantastica , pois sua voz em nenhum mmento sofre com as dramáticas passagens da personagem, ao contrário sua voz fica adequada para o papel de forma interessante, melhor até que outras sopranos de sua geração como Hildegard Behrens. Desde seu "Hotojojo" ela mostra-se mais que capaz para o papel, não fica agressiva em quase nenhum dos momentos, mesmo que não fica mto doce, any way... marton talvez tenha sido a melhor escolha de Brunhilde em sua geração (isto é somente na sua interpretação de A valquírea).

Temos como outro destaque a voz doce e potente de Cherl Studer, que cosegue se adequar aos parametros de Sieglinde com perfeição, sua voz consegue ser apaixonante no primeiro ato, com algumas falhas, mas que são ignoravéis. No segundo ato ela se mostra desesperada, com uma interprtação de "Hinweg! Hinweg! Flieh die Ent" incrível, comparável a de Régine Céspin, Jessye Norman e Rysanek. Cheryl Studer consegue ostrar sua versatilidade como soprano dramático e de coloratura, é incrível como uma exímia interprete de "Lucia di Lammermoor" consegue ser maravilhosa como Sieglinde.

Reiner Goldberg mostra-se um Siegmund viril, e sagas, mesmo que Gary Lakers tenha sido com um timbre bem mais interessante para o papel.

Agora um estouro no Segundo ato foi a aparição de W. Meier, que é uma das Frickas mais intensas que se pode ter, ela tem uma voz que já dava abas para os papeis que exploraria futuramente como isolda, e até mesmo Sieglinde, mas nesta interpretãção ela é um furação contra o caso de incesto ocorrido, e exclama "Será que este é o fim dos eternos deuses?!" ela se mostra mais que incrível.

James Morris foi um dos maiores Wontan, e se mostra em age vocal, com sua interpretação viril, máscula, mas sem execessos como outros cometem em ficar com a voz pesada demais. seu fraciado é tão bom quanto depois em sua aparição em uma montagem do Ring por James Levine.

Matti Salminen é um dos mais interessantes cantores de sua geração, mostra-se que ele brilha como Hunding, igual brilhou em gravaçãoes de Tristão e Isolda, Tannhauser...

A "SYMPHONIEORCHESTRER DES BAYRISCHEN RUNDFUNKS" não é na minha opnião a melhor orquestra para o ring, mesmo assim ela não dixa falhas, só que também perde em brilho e qualidade para orquestras como a Winer philarmoniker, BPO, a Met Opera... Mesmo assim várias orquestras deste estilo fizeram trabalhos incríveis, como a da RAI de ROMA em 1953, como Furtwangler.

A regencia de Haitink também não é impressionante, mas pensando com meus botões, James Levine estava já bem ocupado, Cláudio Abbado não estava ainda numj tabalho com Wagner tão bom quanto ao que ele fez alguns anos mais a frente, Giuseppe Sinopoli talvez??? Não sei não conheço o contexto histórico desta gravação tão bem, só que Haitink não é a melhor escolha, mas tem seus lados positivos: ele não deixa as coisas fugirem de sua mão quase sempre, e em Siegfried, enquanto James Levine gravava a ópera com reiner Golberg, Haitink fez bem em gravar com o Siegfried Jerusalem, o nome já diz tudo, o papel foi feito para ele .

salome - Metha

existem coisas que só ouvindo para crer!!! esta gravação com Eva Marton é horripilante. eva Marton não conseguiu dar uma denro nesta gravação, não é nada sensual, sua voz é dura e mto dramática!!! até o fim do duo com João batista ela até tenta se "segurar" com sua voz altamente forte, mas depois é um "Deus-me-acuda", ela faz Salomé como se estivesse com a partitura de Brunhilde ou Elektra.

Ela comneç com sua entrada de forma estranha com uma voz mto rigida, e num pianíssimo, em que aparentemente ela contem sua voz demais para o meu gosto. se ela tivesse decidido cantar o papel de Herodias até iria dar certo, e aí ela passava o papel de Salomé para, sei lá, Cheryl Studer que é milhões de vezes melhor que Eva Marton para o pale de Salomé.

O elenco que "segura" Eva Marton não é por inteiro mto bom, o João Batista de Bernd Weikl é meio deprimente em vários momentos, e as vezes perde suas virilidade, pois mesmo com uma voz de timbre grave, a voz de Marton se sobrepoe a dele... E quando ele apela a Salomé sua voz fica em alguns momentos nasais demais.

Brigitte Fassbaender é na maioria das vezes uma das mezzo que eu mais aprecio, seu trabalho como em "O morcego" (prinz Orlofsky) é mto interessante, além quando ele é uma estupenda Klytämnestra, e a mesma situação se repete em sua Herodias, que conquista o publico por sua interpretação ardida.

O par de Tenores é mais-ou-menos... Eu creio que a voz de Heinz Zednik não está em sua melhor forma, mas é saturavél.

A regencia do mestre indiano Zubin Mehta, em alguns momentos salva a gravação, em outros faz o buraco ser maior, mas no mínimo um décimo da ópera(a dança de salomé, que dura uns 9 minutos), faz uma "redenção" a todos os erros de interpretação.

Mas devemos dizer que na minha opnião ela vale apena por ser a única em estúdio com a filarmonica de Berlim, e pela pequena, mas interessante participação de Gabriele Schreckenbach como "um pagem", que até comove.

quando eu conseguir postar o link no rapidshare (eu nao sou um cara que lidou com isto antes...) eu vou postar esta gravação.

ps.: por enquanto, a gravação que eu baixei no Emule é leve, somente tem 50mb, algum ponto alto para que fazer o download no emule, ehehehehehehe.