sábado, 20 de dezembro de 2008

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Netrebko e Villazon em "la Boheme"

creio que todos nós ficamos ansiosos em conhecer a Boheme de Netrebko e Villazon, mas eu digo que cativante Netrebko e o in´rível Villazon fizeram bonito mas não tanto quanto em "la traviata", o casal tem uma músicalidade in´crível, mas a Boheme deles perde muito ainda para de Los Angeles, Callas, Freni, cotrubas com Pavarotti e Gheorghiu com seu marido Alagna. DE qualquer forma vale a pena conferir, mesmo que Netrebko é mais Musetta que Mimí.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

SALOMÉ Goltz, Patzak, com regência de Krauss


Há inumeros motivos para esta gravação ser considerada a referência para a ópera de Strauss, como por exemplo a amizade entre Krauss (o regente) e Strauss; ou ainda a data em que foi gravada; além que Salomé foi um dos principais, se não o maior papel de Goltz. Mas nada disso fez com que esta gravação da Decca fosse a melhor...

Poderiamos dizer que esta não é a melhor gravação primeiro pela qualidade de captação de som, ainda era mono, e o microfone favorece algumas partes da orquestra, atrapalhando na sesualidade da ópera. Além disto, a ópera foi gravada num período em que muitas interpretes maravilhosas de Salomé atuavam (Varnay por exemplo).
Não quero dizer que isto foi um fracasso total, ao contrário, é intesamente incrível o trabalho feito pelos tenores Julius Patzak e Anton Dermota, mesmo que falta intesidade no João Batista de Hans Braun, e Magareta Kenney não está em sua elhor performace.
A salomé de Goltz, é um caso a parte, tem uma voz escura, pouco metálica e com um vibrato já mais forte, as vezes a sensualidade some em nome da determinação que Goltz quer representar. Sua voz consegue ser cativante nos trechos como a sedução de Narraborth, e ser apaixonada no seu duo com João Batista. Mas em sua primeira aparição sua voz é pouco sensual.
Hans Braun buscou em seu João Batista, algo que bão deveria, dar um lírismo ao papel, que atrapalha, parece que ele é um tenor e não um barítono. João Batista é viríl, forte e não lírico. Já no caso de Julius Patzak, ele está em sua melhor performace, sua voz se mostra sedenta por Salomé, e muito maliciosa.
Anton Dermota se torna um grande Narraborth com o lirismo mozartiano de sua voz. Ele se mostra apaixonado. Ao contrário da Herodias de Margareta Kenney, que é mediocre.
Num panorama geral a VPO é um show na ópera, e a gravação é muito gratificante, creio que ela é a gravação que mostra a derterminação de Salomé da melhor forma.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Gravação de: Catherine Malfitano (Salomé) Bry Terfel(João Batista) Kenneth Riegel(Herodes Antipas) Anja Silja(Herodias) Robert Gambil (Narraborth)


Esta gravação é fruto de uma récita da ópera em 1997. Nela há uma montagem de figurinos meio confusa, guardas mongóis, judeus como se estivessem no séc. XIX e um João Batista com uma "toga" azul escura, dentre muitas exentricidades... Na coreográfia da dança dos sete véus, foi estranha, mas mais feliz que na primeira gravação em vídeo de Salomé feita por Malfitano, em que além de muito mal coreográfado tinha um fim com uma nudez desnecessária.

A cenografia é um pátio bem estranho, com uma vista da lua por uma janela veneziana, e uma cisterna estranha para João Batista. Enfim, não foi uma montagem tradicional. Agora iremos falar sobre a orquestra do Coinvent Garden, que é sem dúvida inquestionável, já a regencia de Christoph Dohnanyi é um pouco, mas nada qua atrapalhe o espetáculo, só que se o George Solti ainda tivesse vivo seria bem melhor...

Catherine Malfitano, esta mulher tem um timbre de voz lírico dramático, mas com uma voz cheia de "quebras" como se não conseguise manter uma linha de voz fluente tipo Teresa Stratas ou Hildgard Behrens, sua voz ganha um vibrato forte toda vez que khá uma nota "crescendo". Catherine Malfitano tem uma entrada que fica pesada para sua voz, seu "Ich nicht bleiben!" é pesado, não demostra nenhuma sensualidade, muito menos jovialidade. Com o decorrer da ópera Malfithano começa adquirir uma interpretação de uma mulher obstinada, e mais sensual, mas ela é uma mulher, e não uma adolecente como Salomé deveria ser. ´
Bry Terfel é um João Batista másculo desdo começo da ópera, e cada vez mais cresce em su voz uma potencia incrível, ele se torna talvez o melhor João Batista da década de 90 e 2000, sua interpretação é séria, e sua precsença cênica impactante. Sua voz tem tons graves que a maioria dos barítonos, por isto sua interpretação é memorável.
Kenneth Riegel faz o papel de um Herodes gordo e pevertido, como na maioria das montagens, sua voz fica "ardida" e ás vezes mais recitada que cantada, não fica com um lírismo nescessário. Ainda há uma pronuncia exagerada, mas não tão boa do alemão. Sua precença cênica é muito interessante, mas por várias vezes dispnsável. Sua voz adquire cada vez mais um jeito de recitação, mas sempre mostrando uma malícia e desejo absurda, mas nescessária para o papel.
Anja Silja é um Herodias estranha, sua voz se encaixa muito bem ao papel, mas ela tem sempre uma postura ereta, e fica "paseando" pelo palco durante a dança dos sete véus, com uma taça de vinho, mesmo que na ópera inteira ela fica como se estivesse sobrando, e o cenografo não valorizou seu personagem da forma que deveria. Mas em termos vocais, Anja Silja que já foi uma Salomé tem uma interpretação agressiva e sem muita potência, agressiva que eu digo em sentido de agredir Herodes, e não o ouvinte. Sua voz já é de uma meio-soprano.
Por fim Robert Gambil é um Narraborth apaixonada, mas com uma voz muito dramática e pouco lírica. Sua interpretação preza pela sua paixão por Salomé, o que realmente importa neste papel.
Podemos dizer que esta gravação para vídeo, é interessante para os quiserem ouvir e ver Bry Terfel e Malfitano, que são interressantes interpretes.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Enredo de "Salomé"


a ópera Salomé é baseado numa pea do renomado dramaturgo inglês Oscar Wilde. A ópera possui algumas adaptações por conta do prórpio compositor, e possui um ato e quatro cenas. Ela se passa no palácio de Herdos, num belo luar.


Cena 1 O guarda Narraborth, admira apaixonadamente a beleza da princessa Salomé, enquanto um pagem de Herodias diz que ela é perigosa e tenta conter os desejos de Narraborth.

De longe se ouve as palavras de João Batista, que prega a vinda do Cristo, e que Herodias pecou em trocar seu marido por seu cunhado, Herodes Antipas. Um judeu pergunta para os guardas que é que está preso e lhe dizem que é João Batista, um profeta. A princessa Salomé se aproxima, e o Pagem denta deter o apaixonado Narraborth.


Cena 2 Salomé entra, e reclama da opinião de Herodes, e ao mesmo tempo, admira a lua. Salomé ouve João Batista e impressiona por suas palavras, pergunta quem é, e lhe dizem o mesmo que falaram ao Judeu. Salomé pedem que subam João Batista, mas dizem que só Narraborth pode fazer isto. Salomé evoca sua Sensualidade no duo "Du wirst das für mich tun" em que Narraborth permite a subida de João Batista.


Cena 3 João Batista admira ter subido e Salomé começa a falar com ele, que diz que ela só pode ser salva por Jesus. Salome insiste com João Batista, a quem cada vez mais a fascina comsua figura rústica. João Batista ignora alomé. Narraborth, notando o qu vez de errado se suicida, mas Salomé nem liga. A declaracam de maior amor de Salomé está em, sua canção "Jochanaan! Ich bin verliebt in dienen Leib" . João Batista não olha nenhum momento a Salomé, para não ser tentado pela beleza da princessa. O seu momento de maior disprezo é em " Wird dir bange, Tochter der Herodias?" nesta parte do duo João Batista ignora totalmente Salomé, e volta para seu buraco. Salomé caí no chão desconformda.


Cena 4 Herodes aparece em busca de Salomé, Herodias diz que ele deve parar com isto, e Salomé despreza Herodes. Um grupo de Judeus aparece, e alega que João Batista é uma reencarnação de Elias. Herodes insiste para que Salompe dance para ele. Então João Batista começa a acusar a "princesa da Babilônia", clara referencia a Herodias, mas Herodes diz que ele não falou o nome dela. Herodes tem medo no que a morte de João Batista poderia provocar. Novamente insitindo que Salomé deveria dançar para ele, ele promete a ela qualquer coisa até metade de seu reino. Salomé aceita, e Herodias fica furiosa.
Salomé dança para Heorodes que se declara maius que satisteito ( "Ah! Herrlich! Wurdevoll!" ) Salomé pede a cabeça de João Batista numa bandeija de prata. Herodias fica feliz com o fato e Herodes implora que Salomé escolha qualquer outra coisa, oferecendo-a joias, tesouros imensos, mas ela somente quer a cabeça de João Batista. Herodes lhe dá a cabeça, e Salomé, satisfeita beija a cabeça morbida e diz que ela o amava, e que se ele apenas fitasse os olhos nela tambem a amaria. Herodes manda matar Salomé.


terça-feira, 9 de dezembro de 2008


ELISABETH SCHWARZKOPF nasceu em nove de dezembro de 1915, e pra não passar seu aniversário postumo em branco, fiz por bem fazer uma homenagem a grande diva.
A soprano Olga Maria Elisabeth Friederike Schwarzkopf, nasceu na Prússia, região onde hoje é a Polônia, meso que por toda sua vida sua nascionalidade foi alemã.
Sua primeira aparição no palco que se tem registro foi em 1928, numa montagem escolar de Orfeu e Eurídice de Gluck. Já neste momento se destacava por sua voz e beleza.
Foi estudar canto em Berlim, com a soprano de coloratura Maria Ivogün.
Já em Berlim, fez sua estreia no palco em 1938, no dia 15 de abril, como a segunda criada do primeiro grupo, da ópera de Wagner Parsifal. Ela cantou este papel na ópera de Berlim.
Durante quatro anos ela cantou em Berlim, e até se alistou ao partido Nazista, decisão que ela por várias vezes negou nos EUA.
A os poucos ela foi entrando no mundo da ópera. Em 1942, ela cantou na Olga Maria Elisabeth Friederike Schwarzkopf Wiener Staatsoper como Konstanze em O rapto do Serralheiro de
Mozart, foi aclamada. A os poucos introduziou outros papeis, dentre os quais destacan-se: Musetta e Mimí em La Bohéme de Puccini e Violetta em La Traviata de Verdi.
Depois da segunda guerra, Schwarzkopf, fez turnes pela Europa, e cantou o papel de Condessa em Le nozze Figaro e Dona Elvira em Don Giovanni , ambas de Mozart. fez muito sucesso como Ariadne e Liú.
Schwarzkopf foi uma grande soprano que marca por sua variedade de papeis, além de sua bela voz que estara marcada nos corações de todos que gostam do gênero, Parabéns Schwarzkopf!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008


Goltz como Salomé

Sobre a ópera "Salomé"

Richard Strauss (1864 - 1949), foi um compositor alemão que começou a trabalhar com óperas já no final do século XIX. Suas duas primeiras óperas não são lá grande coisa... Já sua terceira ópera estreada em 1905 foi um enorme sucesso. "Salomé", uma ópera baseada no drama de Oscar Wilde, foi a terceira ópera de Strauss.

Em "Salomé", Strauss alcançou um volume orquestral e uma forma de música quase nunca mais alcaçada por ele, e somente "igualada", mas de outra maneira em "Elektra" (1909), que usa nada menos que 111 músicos na orquestra.

A ópera foi muito polêmica na época, graças ao seu tema, e as suas cenas, como a dança dos sete véus de Salomé a Herodes Antipas. O escândalo foi tanto que a ópera foi censurada no Metropolitan de NY! Mesmo assim "Salomé" foi um sucesso na Europa, e rendeu a Strauss dinheiro suficiente para comprar sua casa nos alpes, onde ele retirou inspiração para: "Uma Sinfonia Alpina", "Ariadne auf Naxos"...

"Salomé" é uma das ópera mais populares de Strauss hoje em dia, e tem como suas grandes intérpretes: Behrens, Nilsson, Goltz, Welistch, Mattila, dentre muitas outras. O papel de Salomé pede uma soprano dramático wagneriano, mas cai muito bem a sopranos com um timbre um pouco mais lírico, como Teresa Stratas, pois dá uma maior impressão de jovialidade.

Já o personagem Jochanaan (João Batista) é um solene papel para um barítono ou baixo-barítono. Neste papel é nescessário virilidade e um quê de solenidade. João Batista tem que representar o certo, o incorruptível frente a bela Salomé.

Herodes Antipas é um personagem para tenores wagnerianos, e é com certeza um grande papel na ópera, pois tem que representar a malícia da ópera. Herodes é quem pede a Salomé para dançar para ele, Herodes é que tem desejos obscenos pela sua própria enteada.

A mulher de Herodes é um personagem para uma meio-soprano, mesmo que muitas sopranos dramáticos mais velhas, que já cantaram Salomé quando mais jovens, ainda a interpretem como: A. Varnay, L. Rysanek, A. Silja. Herodias tem que ser, na minha opinião, aquela pessoa que já foi uma bela mulher, mas que hoje não é mais.

Por fim Narraboth é um tenor apaixonado, mas que no fundo, tem as mesmas malícias que Herodes. Cabe em seu papel um tenor lírico-dramático, que aparente uma voz jovial.

Salomé - princesa da Judéia, filha de Herodias - Soprano
Herodes Antipas - Governador da Palestina - Tenor
Herodias - antiga cunhada de Herodes, agora sua mulher - meio-soprano
Jochanaan - profeta, primo de Jesus - Barítono
Narraboth - chefe da guarda - tenor
Pagem de Herodias - meio-soprano
Judeus - quatro tenores e um baixo
um nazareno - tenor
soldados - dois baixos
O capitão - barítono
um escravo - tenor

Estarei a partir de hoje postando comentários de gravações da ópera "Salomé" de R. Strauss.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Boas vindas

oi, eu sou o João Marcos e decidi fazer um blog sobre mim, e música classica (minha paixão). Eu quero dar boas vindas a todos que acessarem meu blog, e comentarem.