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sábado, 23 de maio de 2009

Madama Butterfly por Molajoli

O sucesso de Butterfly é um dos mais antigos, prova disto é que em 1921 foi gravada a primeira gravação completa da ópera, mas aqui nos temos uma gravação de 1928, quando a ópera era algo muito mais admirdo que hoje. Nesta época havia canotores míticos que nós nunca ouvimos as suas vozes. Dentro deste universo surge a voz de Pampinini, a tpipica diva italiana da primeira metade do séc. XX. Nela você percebe que ela encara o papel como uma italiana, um mulher apaixonada, e omo toda a diva, que quer sua intepretação marcante no LP. Ela não chega na recata Butterfly dos dias de hoje, em que Butterfly é intimidista. Não, a sua butterfly é um sonho mais solto. Não que as outras estejam erradas, mas é só pelo fato de termos uma visão diferente da que para nos hoje é imposta. Sua Butterfly é mais ativa que a das outras, entede?
Obvio que muito perdeu-se com uma gravação de 81 anos(!), as vozes estão um tanto diferente do que nos pensamos ser na hora. Mas não importa. A interepretação está muito inressante. Voce tem uma real regencia italiana de Molajoli. E reais cantores que viveram o espírito italiano da época, como registro histórico esta gravação é muito importante., buscando aspectos que nunca mais seriam buscados com tanta qualidade. A voz de Grabda está um tanto que mais aguda que o que temos hoje, pela sua escola de canto... Faz ele mostra-se totalmente capaz para o papel. A regencia de Molajoli favorece sua visão do papel, que é muito bonita, mas não chega aos pés da de Bergonzi. Temos como sempre uma boa susuki, esta é a nossa querida Velasquez, que mostra-se muito bem junto ao Sharpless de Vanelli, que é tão bom. mesmo que Velasquez tenha uma pronuncia do italiano diferente vale a pena, pois o "più" dela são mais exagerados dos que são cantados hoje, e com razão.
A maior prova de lirismo em Butterfly é "Un Bel di Verdremo", e em Butterfly ela utiliza-se muito bem de sua voz a sua interpretação é sofrida.
A regencia maravilhosa de Molajoli consegue romance no I ato, tensão no II ato, e dor no III ato. Ele usa o acorde de Butterfly como fose um sonho.
A qualidade da gravação é boa, melhor do ring de Furtwangler com Flagstad, mas há uns bons chiados, que é possivel ignorar. è MARAVILHOSO.

1928

Regente: Lorenzo Molajoli


Teatro Alla Scalla

Rosetta Pampanini (Cio-Cio-San)


Conchita Velasquez (Suzuki)


Alessandro Granda (B.E Pinkerton)


Cesira Ferrari (Kate Pinkerton)


Gino Vanelli (Sharpless)


Giuseppe Nessi(Goro)


Aristide Baracchi (Prince Yamadori)


Salvarore Baccaloni (The Bonze)


Lino Binardi (The imperial Commissioner)


http://www.4shared.com/file/81041609/140597c7/1928_-_Madama_Butterfly__MalajoliPampaniniVelasquezGranda_.html