sábado, 21 de março de 2009

Deborah Voigt

há quem ame e quem queira ela mais do que morta, para mim o primeiro grupo tem mais sentido. Voigt não tem aquele poderil alá Birgit nilsson, com um lado atriz de Rysanek...Na verdade seu trabalho as vezes fica com uma voz que me lembra Anne Evans (nada haver para alguns, e respeito). Ela não tem uma voz muito metálica, com o mínimo de vibrato, mas consegue comover com sua capacidade de interpretar intensa. A sua Isolda étão apaixonante, quando se ouve toda a ópera, e não somente a Liebstod, que por isto muitos críticos a considarem a maior soprano dramático dos dias de hoje, mesmo com canhões como Schnaut, Eaglen, deVol, Gasteen, Watson, Stemme, Meier .... Oh! e ainda dissem que hoje em dia não temos cantores como antes?! esses dias mesmo li no Orkut "Os cantores de hoje cairam muito" e o cara ainda reclamou da Lucia di Lammemoor de Netrebko !!!! Devemos lembrar também de que há cantores tão maravilhosas como Dessay, que só de começar a cantar lakmé deixa muitas outras divas do passado no chinelo (com execeção de Joan Sutherland, please).

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