Esta gravação se torna ao meu ver uma das mais importantes que já foram gravadas. Não por Plácido Domingo ou James Levine, mas sim por ser a última vez em que a soprano Gwyneth Jones cantou, por isto é que é importa falarmos muito dela.
Domingo já estava com ums boms anos de carreira quando começou a se dedicar a obra wagneriana, mesmo já tendo gravado papeis como lohengrin, ele começa apartir de 1988 com um trabalho ao lado de Sinopoli nas ópera Tannhauser e Der fliegende Hollander. Seu trabalho com a obra de Wagner, na minha opnião é meio italianizado, mas é exforçado, e creio que dos papéis wagnerianos o que melhor lhe coube depois de Lohengrin é Parsifal. Ele busca um aémão fiel, mesmo que ele tem agudos que ele faz igual quando canta Verdi oq não é muito legal para o meu ver.
James Levine foi um menino prodigio com um trabalho no MetOpera muito legal, ele é um regente muito energíco, e para alguns isto não é bom num trabalho Wagneriano, mas ele é muito interessante quendo se trata de momentos em que a energia aflora como no segundo ato de Die Walkure.
Mas o show mostra a perfeita forma da soprano Gwyneth Jones que termina sempre fiel ao repertório dramático, não baixando o timbre para papeis de mezzo-soprano, pois Jones é uma das poucas sopranos dramáticos que conseguiu um trabalho conservação vocal maravilhoso. Ela sempre cantou papéis como Ortrud, Brunnhilde ou Elektra, e nunca foi Klytämnestra ou Elsa, como suas companheiras Astrid Varnay, Leone Rysanek, Anja Silja... Ela teve um intenso repertório que poderia ter danificado muito sua voz se não fosse seu trabalho de conservação, como em paéis como Turandot, que estragam a voz de várias sopranos.
Numa carreira de 33 anos ela teve um trablho sempre com o mesmo repertório dramático e com visões surpreendentes, como sua Brunnhilde que gravou com Boulez, e em 1995 ainda cantava o papel no MetOpera de NY.
Sua Kundry tem lá seus problemas por causa da idade, mas fala sério ela consegue superar muitas das interpretes da concorrencia jovial, em 1995 as únicas que poderiam super-la ou iguala-la eram Meier (a melhor Kundry que podemos ter) e na minha opnião Jessye Norman.
As sensuais passagens obscuras do segundo ato são executadas com toda a eficaca da madura e gloriosa soprano.
O elenco tem nomes interessantes como Gurnemanz de Robert Lloyd que eu gostei muito. e Nomes como Paul Plishka. Vale a pena ouvir.
Metropolitan Opera House April 22, 1995
Parsifal
Parsifal................Plácido Domingo
Kundry..................Gwyneth Jones
Amfortas................Wolfgang Brendel
Gurnemanz...............Robert Lloyd
Klingsor................Donald McIntyre
Titurel.................Paul Plishka
Voice...................Stephanie Blythe
First Esquire...........Joyce Guyer
Second Esquire..........Kathryn Krasovec
Third Esquire...........Paul Groves
Fourth Esquire..........Charles Anthony
First Knight............Anthony Dean Griffey
Second Knight...........Raymond Aceto
Flower Maidens: Mary Dunleavy, Yvonne Gonzales Redman, Joyce Guyer, Kristine Jepson, Emily Pulley, Wendy White
Conductor...............James Levine
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